quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Teresa






Os dias foram passando tranquilamente, Teresa estava decidia a não levar a sério o que tinha acontecido naquela tarde de cinema, ela achava António encantador e charmoso, mas não nutria qualquer outro sentimento que não fosse de amizade.
Mas na verdade ela não queria admitir que tudo nele a perturbava, ao longo da semana foram trocando varias mensagens as quais ela retribuía de forma formal, ele tratava-a carinhosamente, ela tentava não dar muita importância.
Ao longo da sua vida não tinha tido muita sorte no amor, dos vários relacionamentos que teve, nunca encontrou o que supostamente ela sempre procurou, a alma gema, muitas vezes questionava-se será que exista?
Provavelmente sim, noutro planeta pois neste já muito tinha desistido de procurar, os seus anteriores relacionamentos só lhe tinham trazido dor e preocupações,não estava preparada para a sofrer, e muito menos para voltar a envolver-se com alguém, o seu coração estava tranquilo, e era assim que ela queria que permanece.
De regresso a casa depois dum dia árduo de trabalho, Teresa só pensava em meter-se na banheira e tomar um banho relaxante.
Encheu a banheira de agua quente, deitou alguns sais de banho, à volta da banheira colocou algumas velas aromáticas acesas . Prendeu os seus cabelos ondulados que lhe caiam-lhe pelas costas, despiu-se e entrou para dentro da banheira quase a transbordar de espuma. No ar pairava o cheiro do perfume das velas acesas. Teresa deslizou dentro da agua quente como ela apreciava, deixou-se abandonar naquele banho interminável...
Quando o telefone tocou, Teresa estremeceu, saiu da banheira e enrolou uma toalha no seu corpo nu. Quem poderia ser, pensou ela.
Do outro lado da linha era a voz de António, era uma voz sensual muito agradável, queria saber o que iria ela fazer naquela noite, os planos de Teresa eram bem simples, ficar por casa.
Ele perguntou-lhe se ela não gostaria de ir jantar la a casa, ela recusou dizendo que se encontrava de pijama, e ele em tom de brincadeira disse: - vem mesmo assim.
- Achas que não teria coragem? - desafiou ela
António teimava em desafiar Teresa, dizendo que ela não teria coragem de ir jantar a casa dele de pijama...