A obra foi concebida a partir do blog da jornalista Fernanda Lizardo, que narra as aventuras sexuais da sua personagem principal, chamada carinhosamente de Cooper. O que aconteceria se uma pessoa começasse a viver em função de sexo para compensar os momentos maus da vida? É isso que Cooper faz. A descoberta do gosto pelo sexo violento, com direito a algemas, tapas, hematomas e arranhões; o dia em que manchou o colchão de um parceiro usando uma garrafa inteira de vinho; o episódio em que apanhou boleia de um desconhecido numa estrada e terminou conhecendo o filho de uma pensionista; as masturbações em público; o sexo com um paraplégico; a ocasião em que tirou a virgindade de um jovem; ou quando esteve com um homem que depilava toda a região íntima… Cada situação é saboreada sem culpa, seguindo à risca a motivação que lhe serve quase como um manta.
"Eu sou fruto de um orgasmo. Minha concepção veio de um jato de gozo. Não é anormal que minha vida toda seja um reflexo daquilo que me fez gente."
“Vivo para gozar”, afirma Cooper. “Não o gozar da vida. Não o gozar das pessoas. Gozar mesmo, ter orgasmo, o sentido literal e extremo do prazer tão palpável quanto indescritível. É meu objectivo de vida”. Cooper é, enfim, a mulher sem pudor, a mulher que faz sexo porque sente prazer e não acha que sexo e amor têm que caminhar juntos
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