Este blogue foi criado por brincadeira, não tenho nenhuma formação superior, nem pretendo ser escritora, mas aprecio escrever. Gosto de falar do que me vai na alma para mim é óptimo. Afinal, quem não gosta de falar de sentimentos ? As coisas boas da vida são aquelas que fazem as pessoas sorrir.
segunda-feira, 31 de agosto de 2009
Porque desistimos?
A maioria das pessoas desiste dos relacionamentos por medo da dor. Depois de terem sido chocadas, magoadas ou traídas uma última vez, decidem não voltar a tentar. Em vez de serem uma fonte de alegria e inspiração, as relações transformam-se num campo minado onde um passo em falso faz com que tudo expluda subitamente. O amor passa a ser associado aos choques e às explosões, à rejeição e à perda. Para podermos estar abertos a nos apaixonarmos,temos de dissolver esses medos e de ver as dificuldades e as desilusões como elas são. Fugir não é solução. Ao fugirmos do conflito, estamos simultaneamente a fugir de tudo o que tem valor na nossa vida. A forma como tratamos os desapontamentos e os choques e os golpes inesperados que recebemos pode determinar todo o curso dos nossos relacionamentos e da nossa vida. Não podemos viver uma vida de amor a menos que saibamos aceitar as mudanças que inevitavelmente acabarão por acontecer, que saibamos incorporar os golpes que recebemos e colocar tudo no seu contexto próprio.Quando fazemos isto, descobrimos que o amor nunca se vai embora. Está presente ao longo de todas as alterações. O amor não é estático, mas parte dum processo imenso que inclui a dor, a alegria, a amargura e a doçura. Deste modo é de crucial importância que nos tornemos capazes de receber as mudanças que a vida nos apresenta de uma forma que permita o nosso crescimento.
" Quando nos separamos, fiquei com o coração partido. As suas faces maquilhadas eram ainda mais belas do que as flores primaverais. A minha amada está agora com outro alguém, a cantar a mesma canção de amor, mas num tom diferente. "
( IKKYU)
domingo, 30 de agosto de 2009
Como acabar uma relação.
Quando terminamos uma relação é sempre difícil para ambas as partes, existem algumas formas para lidarmos com essa situação, que podem tornar esse momento mais fácil do que parece.
Ao decidirmos terminar uma relação devemos decidir qual o melhor momento e devemos ser rápidos, uma questão de dias e não de semanas, quanto mais rápido o fizermos, menos sofremos e menos faremos sofrer.
O ideal seria terminar a relação num local neutro para ambos, melhor não o fazer em locais públicos ou fechados como restaurantes e cafés a possibilidade dos ânimos se exaltarem é grande e a situação pode tornar-se ainda mais desagradável.
Ele(a) deve ser sempre o primeiro a saber, ainda que se sinta a necessidade de falar com amigos e familiares sobre a possível ruptura, nunca deve dizer a ninguém que realmente vai acabar.
Terminar uma relação por email ou por mensagens de telemovel nunca, porque essa situação ira magoar ainda mais a pessoa,devemos terminar pessoalmente, é importante assumir os compromissos e saber termina-los.
Explicar o motivo por queremos terminar a relação ter coragem para o fazer é importante, é horrível uma relação terminar sem percebermos o que correu mal e onde erramos, não importa se os motivos vão magoar ou não, devemos tentar ter tacto ao dizer, mas não deixe de o fazer. Também devemos dizer no momento da ruptura que existiram momentos bons e felizes.
Quando é mesmo para acabar o melhor é ficar logo tudo esclarecido, assim acabam-se os falsos pretextos para mais um telefonema ou jantar.
Assumir que que acabou, não devemos andar a mudar de ideias e voltar atrás a meio da conversa, é um erro. Uma relação do quero acabar não quero acabar é uma relação condenada ao fracasso.
As emoções que seguem ao final duma relação são dolorosas, devemos estar preparados para saber lidar com elas para não comprometemos o que decidimos mas sabermos ser compreensivos com a tristeza e a dor. A tentação de voltar a estar com alguém que já se amou, sobretudo num período de maior carência emocional é grande, e mesmo tendo sido nossa decisão, com certeza não foi tomada de animo leve. Devemos procurar não ficar sós nos primeiros tempos, sair com amigos, distrair-nos na companhia deles. E preparar-nos para futuras investidas dele (a) com telefonemas ou convites carregados de uma segunda intenção reatar. Existe um período de luto que é importante ser feito e ao respeita-lo estamos ajudar não só a nos, como também à outra pessoa.
sábado, 29 de agosto de 2009
O medo
Todas as acções fruto dos seres humanos, e não apenas ligadas aos relacionamentos tem como base o amor ou o medo.
O medo envolve os nossos corpos com roupagens, o amor permite-nos andar desnudos. O medo pega-se e agarra-se a tudo o que temos, o amor despoja-se de tudo isso. O medo cerca-nos, o amor enlaça-nos.
O medo prende, o amor liberta. O medo infecta, o amor alivia. O medo agride,o amor apazigua.
Esta realidade do amor assente no medo domina a experiência com esse amor, na verdade cri-a. E mesmo quando te retrais, te esquivas e apresentas as tuas condições, uma parte de ti sabe que não é realmente isso. Ainda assim não alteramos a forma como nos dedicamos, aprendemos com o sofrimento, e dizemos para nós mesmos, diabos me levem se me permitirei ficar novamente numa situação vulnerável. A verdade porém , é diabo te levem se não o fizeres.
Toda e qualquer opção livre que venham a tomar resulta de um um dos dois pensamentos que existem: um pensamento de amor ou pensamento de medo.
O medo é energia que contrai, fecha, isola, foge, esconde, faz mal.
O amor é a energia que expande, abre, liberta, fica, revela, partilha.
Mundos
Vivemos num mundo de extremos. Uns no topo de uma montanha, outros na encosta desta. Bastava, apenas, um pequeno gesto, uma mão mais comprida, um abraço mais carinhoso. Algo tão simples, torna-se em coisas bem mais complexas. Acho que a imagem de um sorriso (agora menos esfomeado) de uma criança vale bem mais do que a imagem de alguém com a sua barriga redondinha a palitar os dentes já satisfeitos. Mesmo vivendo num mundo de injustiças, ódios quero muito acreditar que ainda existem pessoas boas, que fazem toda a diferença com as suas atitudes. Apesar de que, nos dias de hoje ser honesto trás mais consequências do que ser corrupto.
quarta-feira, 26 de agosto de 2009
Magia da vida simples
Muitos dos que estão sempre a encontra falhas nos relacionamentos em que se encontram envolvidos e procuram continuamente novas relações bem diferentes das que imaginam. Não o fazem necessariamente por o seu parceiro ser um mau companheiro, mas porque anseiam por divertimento, por um escape à realidade básica da vida diária. Estas pessoas buscam novos relacionamentos porque temem permanecer onde estão, ir mais fundo, tornarem-se vulneráveis e experimentarem a verdadeira ligação e intimidade. Contudo, sem a capacidade para o fazer, é impossível apaixonarmos-nos e mantermos-nos enamorados.
Trocar uma relação por outra tem muitas vezes uma boa justificação. Podemos encontrar milhentos motivos para procurarmos um novo companheiro, alguém mais rico, melhor mais inteligente mais meigo, mas os nossos motivos raramente fazem grande diferença a longo prazo. Mais tarde voltará a surgir a mesma necessidade de mudar de parceiro, até que tenhamos compreendido a verdadeira essência do próprio amor. O amor pode ser maravilhoso no inicio, quando está envolto em entusiasmo e romance, mas quando duas pessoas assentaram nas suas habituais rotinas diárias, sem distracção e mudanças constantes, é chegado o momento de elas compreenderem a magia da vida simples...
terça-feira, 25 de agosto de 2009
O que procuramos...
A nossa forma habitual de sabermos o que esta certo baseia-se no que nos diz a nossa mente racional e no que observamos com os sentidos externos, medimos e definimos para podermos dominar e controlar.Sentimos que ao moldarmos o mundo desta forma, somos poderosos, fortes e que estamos no comando das coisas.
Mas, na verdade, passamos a maior parte das nossas vidas a procurar fora de nós aquilo que já sabemos. Precipitamos-nos para várias disciplinas como a psicologia e sociologia, na esperança de que alguém que não nós, traga as respostas e autoridade que desejamos na nossa vida. O conhecimento científico e objectivo tem a sua função e grande utilidade. Mas não pode curar um relacionamento que está ferido; não pode restaurar a nossa fé no amor. O amor começa onde a ciência acaba.
Platão disse: "nós nascemos a saber tudo, que a nossa vida consiste apenas no processo de esquecimento. Esquecemos-nos de qual é o propósito, donde viemos e de para onde vamos. Esquecemos-nos de qual é o propósito de aqui estarmos neste belíssimo planeta. Agora, ao trabalharmos com os nossos Koans, estamos simplesmente a relembrar o conhecimento que foi sempre nosso."
segunda-feira, 24 de agosto de 2009
Escutar o silêncio
A maioria parte de nós gosta de saber o resultado de cada acção que toma.O mesmo se verifica nos relacionamentos, nos quais temos necessidade de compreender o que se está a passar antes de estarmos dispostos a agir.
Buda disse: "todos nós fomos atingidos por setas envenenadas.Em vez de nos sentamos e tentarmos compreender em que ângulo é que a seta entrou ou de que tipo de veneno se trata,tentamos retirar rapidamente a seta." O tempo é de maior importância. Não podemos protelar. Parece haver tantos fantasmas no nosso armário,tanta coisa que empurrámos para debaixo do tapete,que nos recusámos a enfrentar sobre nós mesmos. Basta para isso que nos sentemos,e escutemos o nosso silêncio.Abrir as portas do nosso armário e a deixar a luz entrar. Não estamos a procurar uma solução ou analisar, estamos somente a ser apresentados as nossas esperanças, medos e pensamentos vãos. Ao meditarmos toda a energia utilizada para nos escondermos de nós próprios é agora libertada para viver as nossas vidas. Desnecessário será dizer que ao conhecermos-nos estamos também a conhecer o mundo inteiro. Não precisamos de saltar de pessoa para pessoa, ou de situação para sabermos quem está lá ou o que está acontecer. Quanto mais nos sentarmos e ficarmos em ligação connosco próprios, mais o mundo inteiro se revela diante dos nossos olhos. Em vez de nos nos sentamos, e abrimos a nossa própria casa do tesouro, não fazemos isso,a maioria de nós procura os tesouros que os outros lhe podem dar. Calculamos o valor que esses tesouros têm para nós. Quando temos este tipo de aproximação aos relacionamentos, aparecemos como pedintes que vêem no ouro uma fonte de sustento. Quando conseguimos entrar numa relação com a nossa casa do tesouro já aberta, não há limites às relações que podemos encontrar, tanto dentro de nós como na nossa relação com o outro.
sexta-feira, 21 de agosto de 2009
Neste deserto de emoções
Neste deserto junto ao mar, procuro energia junto a uma barragem. São constates as memorias que ensaio esconder. Talvez te sintas possuído por fuga que julgas proteger-te.
Mas não abandonara nunca a minha luta.
É tempo demais para suportar este abandono que me transporta lenta e precocemente para a loucura, ao peso constante no peito que tende arrebentar, e que um dia já não será controlável.
Talvez assim te convenças que pela minha existência passou alguém que subitamente me contaminou...
Quebrei as amarras que me libertavam, subi as escadas do esquecimento, e quando atravessei a porta da razão, ela mostrou-me novos horizontes e pisei, já sem medo, os caminhos de uma vida livre.
Só então percebi, que a meu lado caminhava a saudade....
quinta-feira, 20 de agosto de 2009
Regresso aos anos 80 é so curtir
Hoje porque me apetece ouvir musica, regresso aos anos 80.
quarta-feira, 19 de agosto de 2009
Patricia a filha da minha amiga.
Quando era pequenita dizia que queria ir trabalhar para a NASA, queria comprar uma casa para a mãe e leva-la para viver com ela, estes são os sonhos da Patrícia.
Para quem olha pela primeira vez para esta miúda morena esbelta, diria que é muito delicada, mas é completamente o contrario, gosta de jogar à bola de nadar, de ler e de andar de bicicleta.
Tem personalidade forte sempre teve, mas muito meiga, mas quando contrariada é terrível. Adora animais, em casa da avo tem 2 cãozinhos com quem brinca. Filha de pais separados sempre viu na mãe o seu pilar, o seu porto de abrigo, sabe que é amada. Um dia também ela vai ser mãe, e perceber que as vezes a mãe quer o melhor para ela.
Nestes últimos anos tem-se revelado boa aluna foi a melhor aluna da escola, se calhar um dia o sonho dela vai-se concretizar, quem sabe se um dia não havemos trabalhar na NASA.
terça-feira, 18 de agosto de 2009
Radio Clube de Penafiel
Porque a amizade é um dos sentimentos mais importantes para mim, hoje decidi dedicar este post ao meu amigo Francisco. Conheci o Francisco duma maneira engraçada ele é locutor da Radio Clube Penafiel, tornamos-nos amigos, conheço alguns anos, é uma pessoa tímida reservada, embora ultimamente se tenha revelado malvado hehehe.
Sei que a nossa amizade é verdadeira, e para todas as amizades verdadeiras o tempo nunca passa, as distâncias não existem. As amizades verdadeiras são eternas nunca morrem. Obrigado pela tua amizade, e por seres meu amigo. Para quem gosta de boa musica e queira ouvir a voz inconfundível do meu amigo Francisco, ouçam a Radio Clube Penafiel na frequência 91.8 FM ou online, o nome do programa é "regresso a casa" de 2ª a 6ª entre as 18 h e as 19h.
Gosto de ti malvado :)
Sei que a nossa amizade é verdadeira, e para todas as amizades verdadeiras o tempo nunca passa, as distâncias não existem. As amizades verdadeiras são eternas nunca morrem. Obrigado pela tua amizade, e por seres meu amigo. Para quem gosta de boa musica e queira ouvir a voz inconfundível do meu amigo Francisco, ouçam a Radio Clube Penafiel na frequência 91.8 FM ou online, o nome do programa é "regresso a casa" de 2ª a 6ª entre as 18 h e as 19h.
Gosto de ti malvado :)
segunda-feira, 17 de agosto de 2009
Outra forma de amar..
Conhecer nos dias de hoje alguém que realmente queira e assuma o que quer é muito difícil, falo com alguma experiência de vida. Inicialmente o relacionamento começa por ser uma sedução agradável para ambas as partes, durante o tempo que dura essa sedução a entrega à relação é intensa... querer partilhar todos os momentos um do outro, muitas vezes durante essa fase da sedução uma das pessoas tem a lucidez de fazer ver à outra se realmente é isso que ela pretende e quer, quem coloca a questão tem medo de vir a decepcionar-se. Quem não responde, continua a manter a firme vontade de querer continuar a relação, mas passados uns meses, desculpa-se dizendo: - eu gosto de ti mas é melhor dar-mos um tempo... Ficasse a pensar, e aquela entrega as saudades que dizia sentir, acabou assim?! O vazio que se sente depois de nos terem feito acreditar na relação. Como eu sempre digo, gerir sentimentos é muito complicado a dor que fica é difícil de ultrapassar, não é como tomar um comprimido para a dor de cabeça. Acho impressionante como as pessoas descartam os sentimentos, também eu, gostava de saber o segredo dessa poção magica para me livrar de de alguns sentimentos.
domingo, 16 de agosto de 2009
Fragilidades humanas
As pessoas que me conhecem bem habituaram-se a ver-me como uma pessoa forte, hoje fartei-me de ser forte, de ser o ombro amigo, de sorrir por fora e chorar por dentro, fartei-me de sorrir e animar de ouvir e aconselhar, fartei-me de ser optimista, fartei-me de estar sempre certa, fartei-me de ter paciência, fartei-me de ser prudente...
Hoje quero ser fraca quero chorar, gritar e quero estar triste, quero falar desabafar quero um ombro amigo, quero conselhos, também quero errar, tomar decisões impensadas, sem pensar no agora.
Não sei se algum dia conseguirei ser fraca, pois a vida ensinou-me...Fazer de conta que tudo está bem quando isso não é verdade, para que eu possa acreditar que tudo vai mudar, aprender com meus erros. Afinal eu posso ser sempre melhor. A lutar contra as injustiças, sorrir quando o que mais desejo é gritar todas as minhas dores para o mundo, a ser forte quando os que amo estão com problemas, ser carinhosa com todos que precisam do meu carinho, ouvir todos que só precisam desabafar, amar incondicionalmente.
Vou aprendendo a viver cada dia
Amanhã, quando acordar, vou tentar não dar importância aos problemas mais simples da vida que não consigo resolver a partir do próximo amanhecer, vou agradecer a Deus todos os dias por me dar forças , só vou pensar no que tenho de bom, tirarei proveito dos meus amigos para sorrir, vou ser forte com a noção exacta da fragilidade.
"Quando a gente acha que tem todas as respostas, vem a vida e muda todas as perguntas". Luis Fernando Veríssimo
sábado, 15 de agosto de 2009
Homens / Mulheres
Neste últimos anos homens e mulheres mudaram as suas formas de estar perante a vida, será que foi uma grande mudança? Não diria que existe um homem novo, ou uma nova mulher, houve sim uma mudança de estilo de vida, hoje os homens são mais participativos nas tarefas domesticas, existem ainda muitos homens que que acham que não devem participar em algumas tarefas principalmente domesticas. Acho que ambos deveriam planear uma combinação previa para ambos se sintam confortáveis com as tarefas que tem a desempenhar, o homem cozinha as mulher faz as compras, etc. As mulheres de hoje tem uma carreira profissional como os homens, mas as vezes tornam-se demasiado obcecados com a parte profissional que lhes tira tempo para formarem uma família ou uma relação sentimental. As mulheres dos dias de hoje falam mais abertamente sobre sexo, tem menos preconceitos do que acontecia antigamente. Acho que qualquer homem ou mulher quer é ser feliz... de preferência do lado de quem se quer partilhar a vida. Não é uma tarefa fácil e requer muito esforço e dedicação de ambos as partes. O problema é que, nos dias de hoje, vivemos obcecados com o " eu, eu, eu " e somos todos muito mais egoístas em todos os aspectos (tanto os homens como as mulheres).
quinta-feira, 13 de agosto de 2009
É pieguice os homens chorarem?
As mulheres não se sentem atraídas por homens fracos, uma coisa é sermos capazes de mostrar as nossas fragilidades e ate nisso não convém abusar, outra é assumir uma postura de derrota, as mulheres não gostam disso. As mulheres gostam de ter ao seu lado um homem que consiga sentir emoções e afecto. Na minha opinião, os homens a sério são aqueles que não conseguem esconder os sentimentos, que chorem de pena de dor sempre que é preciso e se deixam consular pela sua companheira. Mas dentro do limite do que é razoável, ninguém quer assistir ao triste espectáculo que é ver um homem a chorar como um Maria Madalena arrependida. É normal que, por uma razão valida, os olhos dos homens se encham de lágrimas. Então vamos ter que compreender que o homem da nossa vida tenha os olhos húmidos, de vez enquanto, porque existem momentos que temos problemas e crises que inevitavelmente, têm que ser superadas. E claro que nesses momentos, os homens devem mostrar o que sentem. É humano.
quarta-feira, 12 de agosto de 2009
Porque traem os homens casados
Infelicidades acontecem, mas porque? As causas são as mais diversas. As pessoas que traem ocasionalmente têm um casamento que não conseguem criar um mínimo de intimidade, sexo, prazer, nem muito menos companheirismo. Outros estão em casamentos tempestuosos, difíceis de manter e procuram um uma ancora emocional. Homens e mulheres infelizes no seu casamento podem ter uma relação fora que os ajude a sentir desejados. Esse tipo de infidelidade salvadora tem a finalidade de diminuir as pressões sobre um casamento desgastado. As escapadas permitem ficar num relacionamento que, caso contrário, desmoronaria. Uma terceira pessoa, outro(a) pode destruir uma boa relação, mas também pode ajudar a estabilizar um casamento que vai mal. Um caso de infidelidade não é a maneira mais construtiva de esfriar as tensões entre um homem e uma mulher, é apenas a mais fácil, mas, como a maior parte das soluções fáceis na vida, não resolve os verdadeiros problemas que causam as tensões. Só eliminam os sintomas, e não os males que o provocaram. Apaixonar-se é a forma mais louca de infidelidade. É uma espécie de insanidade temporária. Isso acontece, em geral, não quando se encontra uma pessoa maravilhosa, mas quando se está atravessando uma crise na própria vida, não se sabe o que fazer e ainda não se está pronto para acabar com tudo. Nada justifica a traição, quem trai age injustamente. Quem é traído talvez tenha sido injusto no sentido de ter privado o outro de atenções, sexo, diálogo, companhia, etc. Ambos, traído e traidor, geralmente têm culpa no caso de uma infidelidade no casamento. Na verdade, não há um carrasco e uma vítima. Ambos erram. Trair é uma maldade. Se o traído sempre foi fiel vier a saber da situação, instala-se uma dor de difícil cura. Abre-se uma ferida, de ódio, tristeza. O que era íntimo, fica afastado, o que era confiável, fica desconfiado, o que era amigo, parece inimigo, o que era conhecido, fica estranho. Para evitar a infidelidade conjugal, deveria haver diálogo sincero, humildade de ambos, marido e mulher, para aceitar dificuldades pessoais e procurar ajuda para resolve-las, aceitar que todos os seres humanos sonham ser amados e aceitar o amor possível, e aprender que homem e mulher são diferentes do ponto de vista comportamental o que produz a necessidade de aceitar as limitações pessoais e a compreensão de que o outro nunca poderá preencher todas as necessidades.
segunda-feira, 10 de agosto de 2009
Segredos partilhados
Perco o meu olhar nesta noite escura, entre pensamentos... só me apetece gritar no horizonte do meu filme mudo, embriagada da tua imagem despida que permanece.
Escrevo para sobreviver como quem necessita de partilhar dum segredo.
Tento esquecer que caí numa armadilha e tanto cuidado tive para não ficar presa, mas todo o cuidado foi em vão, mesmo assim fiquei encurralada e desprotegida de todo. Quero curar esta enorme ferida que foi aberta e que tarda em sarar, todo tempo que já passou não me apaziguou a dor que tanto sinto, instalou-se novamente o conflito. A escuridão voltou novamente à minha vida.
Preciso de uma luz, talvez se chovesse e se sentisse o cheiro da terra molhada a noite ficasse mais serena e a busca pela calmaria voltasse. Este céu estrelado e a lua cheia parece desafiar-me a continuar nesta tempestade de emoções. Depois de uma longa noite, daqui a poucas horas é um novo dia só espero que o sol brilhe.
quarta-feira, 5 de agosto de 2009
O rapaz que dormia na rua, voltou...
Lido mal com sentimentos, para mim é muito complicado ver pobres na rua a pedir esmola. Todos os dias quando vou trabalhar avisto alguns desses mendigos na rua, um deles costuma dormir à porta dum prédio, passo naquela rua há alguns anos sempre o avistei naquela entrado, para ele aquele espaço é como se fosse o seu quarto, faça temperatura que fizer. A cama é composta por uns caixotes de papelão, e por cima uns cobertores velhos de tanto uso, ao lado algumas sacas de plástico com os seus poucos haveres. Enquanto passo fico imaginar como é que ele chegou aquele estado e por mais que tente é impossível imaginar o que o levou a essa situação. Depois fico triste, por o ver assim. Mas hoje fiquei feliz, o Joaquim Carlos era um desses mendigos que mesmo dormindo na rua, andava sempre com um sorriso nos lábios, tinha um cãozinho que o acompanhava sempre. Durante uns tempos dormia à porta do prédio onde trabalho, de dia vagueava pela rua a pedir esmola, não era chato, se não lhe dessem ele não insistia. Deixei de o ver durante uns tempos,esta semana voltei a vê-lo passar, mas desta vez não estava sozinho tinha uma namorada, passeava pela rua de mão dada com ela, eu fiquei muito feliz por o ver novamente. A sua aparência tinha mudado, aquele rapaz de aspecto sujo já não existe, agora existe sim, uma novo Joaquim Carlos, de aspecto limpo e cuidado, obviamente que as marcas de ter vivido na rua não desaparecerem completamente. Ontem, pediu um desodorizante a um dos funcionários la do prédio, que tal como eu o costumava ajudar, e hoje levamos-lhe imensas coisas roupas, e o desodorizante que ele tanto pediu. Ficou tão feliz, que nem sabia o que nos dizer, dizia: obrigado...obrigado.. mais mais feliz fiquei eu, por saber que ele agora morava num quarto com a namorada e tinha ajuda da segurança social, para tentar levar a sua vida para a frente... feliz fiquei por ao longo deste tempo o ter ajudado no que pude e saber que ele quis realmente um dia mudar o rumo da sua vida e conseguiu. Acreditar que podemos mudar o rumo da nossa vida melhorando-a, sim é possível, desde que tenhamos força de vontade, e pensamentos positivos. Um dia a vida vai sorrir.
terça-feira, 4 de agosto de 2009
Sentimentos indescritíveis...
Musica para mim funciona como uma terapia, vai variado dependo do meu estado de espírito, quando estou alegre ouço dance music (anos 70,80) marcou a minha geração, adorava frequentar discotecas, passava a noite ou tarde a dançar, ainda hoje me lembro desses tempos com nostalgia, de vez enquanto vou à discoteca mas já não é a mesma coisa pois a musica que actualmente passa não tem nada haver com a musica que outrora passava, embora ainda existam sítios que passem este género musical de que tanto gosto. Quando as vezes estou mais tristonha ouço musica mais calma ritmos mais serenos, vozes inconfundíveis como a Sade que adoro. Tenho uma paranóia, quando faço viagens longas adoro ouvir musica muito alto, aí os ritmos musicais também variam dependo do meu estado de espírito. Sou algo selectiva na musica que gosto, aquela musica chamada pimba não faz parte das minhas referencias musicais, acho que nunca me identifiquei com esses género musical, à parte disso adoro todo tipo de musica.Tecnicamente não percebo nada de musica, mas sei que ouvir musica não é só colocar a tocar é preciso senti-la, para mim musica alimenta a alma. Eu acho que a arte existe para que possamos extravasar as nossas loucuras, nossos medos, desejos, coisas que guardamos no fundo da alma, e só através da arte a podemos explodir como um vulcão.
Desabafo
Porque é complicado as despedidas? Porque é complicado destruir algo que foi criado com tanto amor? Nesta noite sinto-me triste, como se uma parte de mim estivesse a ser arrancada.
Um trabalho de seis longos meses a desfazer-se, como se de manteiga exposta ao sol num dia quente se tratasse. Enquanto começava essa "destruição" umas gotas de água começaram a molhar o meu resto, gotas estas que já não sentia à muito a escorrer pela minha face e que pensava que não iriam escorrer tão cedo, apesar de ter terminado uma relação à pouco, nunca cheguei a sentir esta ausência de vida que se apoderou de mim.
Palavras confortantes que tenho recebido neste dia, pedidos para continuar o trabalho, para não baixar os braços aos mais diversos obstáculos que nos tem surgido e tem sido difíceis de ultrapassar, só tem piorado a minha situação e aumentado a minha tristeza, sinto que hoje o universo fugiu aos meus pés e a energia que me enchia o corpo e o coração abalou para outro lado, deixando-me despido neste mundo.
Sinto que não sou capaz de continuar esta destruição, e aquelas gotas de água que começaram a pouco a escorrer, tornaram-se numa tempestade, alagando o meu rosto durante esta noite...
Um trabalho de seis longos meses a desfazer-se, como se de manteiga exposta ao sol num dia quente se tratasse. Enquanto começava essa "destruição" umas gotas de água começaram a molhar o meu resto, gotas estas que já não sentia à muito a escorrer pela minha face e que pensava que não iriam escorrer tão cedo, apesar de ter terminado uma relação à pouco, nunca cheguei a sentir esta ausência de vida que se apoderou de mim.
Palavras confortantes que tenho recebido neste dia, pedidos para continuar o trabalho, para não baixar os braços aos mais diversos obstáculos que nos tem surgido e tem sido difíceis de ultrapassar, só tem piorado a minha situação e aumentado a minha tristeza, sinto que hoje o universo fugiu aos meus pés e a energia que me enchia o corpo e o coração abalou para outro lado, deixando-me despido neste mundo.
Sinto que não sou capaz de continuar esta destruição, e aquelas gotas de água que começaram a pouco a escorrer, tornaram-se numa tempestade, alagando o meu rosto durante esta noite...
segunda-feira, 3 de agosto de 2009
A vida...
A vida deve ser uma fonte de experiências a desfrutar, não para sobreviver... Lembrando passado sem esquecer que o presente precisa ser carinhosamente vivido e saboreado. Relembro com saudades os momentos vividos, mas não faço disso uma forma de ficar relembrando e considerando que somente o passado é que valeu a pena. Tudo tem seu tempo e lugar. Tudo tem a hora certa para nos deixar felizes e infelizes. Tudo passa... nada volta a ser exactamente da maneira que foi um dia. Nunca! No final sempre tudo corre bem, se ainda não correu é porque ainda não chegou o final. É como um rio que alcança os seus objectivos porque aprendeu a contornar os obstáculos. A alegria de viver provém da nossa própria capacidade de reagir aos obstáculos que a vida nos impõe... Ser feliz é uma obrigação diária! O futuro depende muito da forma como é vivo o presente e da maneira como se viveu o passado, e daquilo que se aprende... Vivo e deixo viver, vivo cada dia com a alegria do primeiro e a rapidez do último. Jamais me desespero a meio das sombrias aflições da minha vida...Sou uma pessoa compreensiva... generosa... muito comunicativa. Tento dar-me bem com toda a gente, e o importante é que todos se sintam bem comigo. Deve ser a confiança que deixo transparecer. Estou sempre disposta a emprestar ombro amigo, uma palavra que seja de conforto... Posso até não estar nos meus melhores dias, mas jamais deixo que percebam. Também adoro desafios... Quanto maiores melhores. Sei valorizar cada pessoa, cada coisa. Nada na vida da acontece por acaso.Quando alguém cruza a nossa vida e de repente desaparece!? Pois é... o destino que nos leva apenas até a metade do caminho, o restante, temos que o fazer. Agradeço todos os dias pela vida que tenho, se algum dia fui injusta e capaz de ofender alguém, peço desculpas. Procuro ser melhor pessoa cada dia que passa, valorizar cada dia, e tentar ser feliz.
domingo, 2 de agosto de 2009
Amores e dissabores
Como dizia hoje um amigo meu: "desanimada não... amores e dissabores fazem parte da nossa condição de humanos, são momentos únicos que ficam para a nossa memória como acontecimentos marcantes e bonitos, mas que no fim sempre acabam por se extinguir, devemos encara-los de frente e com força de vontade para continuar.
Ninguem gosta, mas são esses sentimentos que nos fazem aprender com a vida, que ela é muito permutável e sujeita a alterações que nos provocam uma dor que se poderá prolongar a quem se prenda a essas situações e que não queira evoluir para outro estágio do ciclo da vida."
Verdade, todos nós passamos por esta condição de apaixonados, enquanto dura e sendo correspondia é maravilhosa, mas existe sempre um mas... e quando surge o mas... o melhor é mesmo dar a volta rapidamente então bora la.
Gaiola das Loucas
Hoje, fui ver mais um musical" a Gaiolas das Loucas" de Filipe La Feria, tenho assistido a quase todos os seus musicais, gostei de todos, mas particularmente deste porque me fez rir, foi uma noite bem agradável, apesar de abordar temas como a homossexualidade e o preconceito, teve os seus momentos de humor, numa sociedade em que ainda existem tantos preconceitos e estigmas, mais uma vez o amor acaba por vencer barreiras e obstáculos. O musical baseia num cabaret de travestis onde a estrela principal, tem um relacionamento com o dono, o qual tem um filho, filho esse que foi criado pelos dois homens tendo eles sempre assumido a sua homossexualidade.
O rapaz decide casar com uma rapariga do interior em que o pai dela é candidato politico num partido que é contra a homossexualidade... mas no fim depois de varias peripécias la acaba por aceitar este casamento e reconhecer que estava errado. Todos temos direito a ser como somos, independente da nossa raça ao credo ou mesmo opções sexuais, o que importa é que sejamos felizes com as escolhas que fazemos, e ninguém deve fazer juízos de valores porque hoje dizemos nunca faríamos isto, ou a mim não me acontece isso, não sabemos o dia de amanha e mesmo que achemos que não, não temos a certeza de que...
Em tempos eu também dizia eu nunca faria isso, e as vezes as minhas amigas diziam, não sabes, mas eu muito firme e a pés juntos, dizia: - eu nunca... na verdade elas tinham razão e eu estava errada, nunca podemos dizer nunca, pois o amanha é incerto. Pois o que nos parece errado hoje amanha poderá parecer-nos certo, depende muito de como vivemos as situações, por essa razão sem termos essas vivências nunca deveremos dizer nunca.
O principal é que nunca se façam juízos de valor, e sejamos ou pelos menos tentemos ser felizes, e já que vivemos todos neste mundo tentemos-nos tolerar-nos.
sábado, 1 de agosto de 2009
Cair nas nuvens
Hoje o dia acordou chuvoso e cinzento, da janela do meu quarto vi ao longe o mar, a cor do céu reflectida nas suas ondas cinzentas, como eu normalmente lhe chamo "carneirinhos", vi um grupo de gaivotas a voar, imaginei como seria ser gaivota...
Voar livremente pelo céu sentir as brisas marítimas, pareciam brincar num vai vem, onde o sobe e desce das suas asas simplesmente as deixa voar livremente.
Hoje ainda tenho asas, mas infelizmente mais camufladas pelas mil razões a que sou obrigada, são asas de não voar diariamente... As vezes ao sentir o vento no rosto faz com que eu não sinta mais nada. Ainda que eu mesma não consiga escutar o vento simplesmente me deixo levar neste bater de asas de liberdade.
Sufocada talvez, apertada entre tantas caixas de pensamentos guardados...
Mas esta na hora de sair...
Libertar-me e correr na chuva outra vez...
E de novo...Alcançar aquele grupo de gaivotas que me fez voar...E tocar o céu...
Imaginariamente, loucamente...
Atingir o espaço que um dia ficou ausente...
E quem sabe...
Um dia...
De repente...
Cair das nuvens novamente...
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